Comida Vegetariana: Conceito que Vai Além da Dieta

Descubra a Alimentação Vegetariana

Atualmente, pensar na alimentação é um conceito que vai além das dietas e do padrão estético, vemos isso na comida vegetariana, por exemplo. Optar por este tipo de alimentação, ou seja, deixar de consumir produtos de origem animal, como carnes vermelhas, brancas, ovos, mel, leite e derivados pode trazer muitos benefícios. 

Os adeptos a este novo hábito passam a ter um estilo de vida diferente, fatores que impactam não só na saúde e bem-estar, bem como na vida dos animais e na preservação do meio ambiente.

O que envolve a comida vegetariana?

Pessoas adeptas ao vegetarianismo são aquelas que não se alimentam de nenhum tipo de carne ou de derivados de origem animal como: frango, peixe, boi, vaca, porco, leite, ovo, mel, queijo, presunto, salsicha, entre outros.

Falar sobre vegetarianismo e seus conceitos parece até um assunto da nova era, mas não. Podemos dizer que este conceito existe há mais de 5 milhões de anos, quando nossos ancestrais se alimentavam apenas de folhas, frutos e sementes, vivendo assim em harmonia com os outros seres vivos. 

O consumo da sociedade de animais começou após a descoberta do fogo, período em que também começaram a caçar. Mas, após muitos anos, o vegetarianismo começou a ser adotado no Egito por grupos religiosos, que acreditavam que a abstinência de carne facilitava a reencarnação.

Com o tempo, o não consumo de animais passou a ser algo muito cultural e religioso, como a presença de povos que cultuavam os bichos e os tratavam como seres sagrados — prática ativa na índia até hoje. Houve também populações como os celtas, que só consumiam carnes em momentos específicos, como festas e celebrações. 

O consumo de carne também já representou poder monetário, onde houve períodos em que apenas os ricos comiam carnes e os pobres se alimentavam de frutas e folhas.

Mas, o termo “vegetariano” só passou a ser utilizado após a fundação da Sociedade Vegetariana Britânica em 1847, onde tinham como princípios a veneração religiosa, saúde física e responsabilidade ecológica. Concepções que são preservadas até hoje, porém com adaptações que envolvem novos tipos e características, como:

  • Semi Vegetarianismo — pessoas que se alimentam de carne às vezes, mas, ainda assim, consomem alimentos de origem animal;   
  • Ovolactovegetarianismo — pessoas que não consomem nenhum tipo de carne, mas utilizam derivados como ovos, laticínios e mel;
  • Lacto vegetarianismo — são aqueles que não se alimentam de nenhum tipo de carne e os únicos derivados utilizados são lácteos;
  • Ovo vegetarianismo —  assim como o lacto vegetariano, estes também não se alimentam de nenhum tipo de carne e aceitam apenas derivados de ovos;
  • Vegetarianismo estrito — são aqueles que não consomem nada de origem animal, nem mesmo derivados. Bem como alguns ingredientes, corantes e espessantes;
  • Vegano — são semelhantes ao vegetarianismo estrito, porém, além de não se alimentarem com nada de origem animal, evitam consumir qualquer produto que tenha relação com exploração animal como: vestir roupas de lã, couro, seda ou até mesmo utilizar algum produto que tenha sido testado em animais. 

Embora o vegetarianismo tenha muitos traços no passado, o brasileiro tem uma cultura de consumo de carne muito presente no seu dia a dia. Aos poucos, com as pesquisas, estudos e o forte acesso à informação, mais pessoas passam a perceber os benefícios e até mesmo as necessidades que uma alimentação vegetariana pode proporcionar. 

Mas, ainda assim, encontrar bons restaurantes que oferecem esta opção até então era uma tarefa árdua, porém, com os crescentes adeptos, o segmento de restaurante que atende a este nicho está em ascensão. Exemplo desses adeptos é Claudia Vieira Levinsohn, filha de Ronald Guimarães Levinsohn e adepta ao vegetarianismo desde os anos 80. 

Com base em testes e estudos, podemos notar que a alimentação 100% vegetal e equilibrada pode proporcionar diversos benefícios para a saúde, entre elas a prevenção do câncer, a diminuição do colesterol, da pressão arterial e de problemas cardíacos. Além disso, o veganismo pode diminuir processos inflamatórios e de diabetes, bem como auxiliar no bom funcionamento do intestino e da tireoide.

Já existem muitas maneiras de adaptar a alimentação e garantir proteínas para o corpo sem necessariamente ser de origem animal. Uma opção como essa pode oferecer benefícios ao ser humano, aos animais, à população e principalmente ao meio ambiente. Então, podemos afirmar que o vegetarianismo e o veganismo, independente da variação, são opções latentes e que podem auxiliar em impactos positivos para o mundo.

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